O Portal MTG perguntou e Alex Lima, ou simplesmente, Alex Balaka, respondeu tudo sobre a inspiração que o levou a fazer as coreografias mais aplaudidas do ENART na força “A” e na força “B”
Nome Alexsandro Ferreira de Lima ( Alex Balaka)
Onde nasceu e onde vive: nasci em Porto Alegre, e atualmente resido em Gravataí
Quando começastes no tradicionalismo?
1988, quando eu tinha 8 anos, no CTG Chaleira Preta de Gravataí próximo à minha casa.
Quando começou a fazer trabalhos de coreografias de entradas e saídas?
Aos 17 anos, 1997, neste momento realizava trabalhos para grupos pequenos em especial mirins e juvenis.
Para quantos grupos já fizestes coreografias desse tipo?
Não me recordo com exatidão, mas sem dúvida passa dos 200 dentro e fora do RS e também do Brasil.
Como vem essa inspiração para montar essas coreografias?
O que tu pensas do tradicionalismo gaucho organizado, o que tem de bom e o vês que falta ainda?
Segundo Paixão Cortês quando deu início, junto com Barbosa Lessa e tantos outros, ele não tinha noção do crescimento que o Tradicionalismo Gaúcho teria, de modo que ele veio de um desejo de resgate de tradições que estavam cada vez menos sendo manifestadas e outras quase que extintas. Portanto, penso que o tradicionalismo se faz necessário para que se mantenham tais raízes tão importantes, o seu valor é comprovado quando podemos observar que de ponta a ponta no Brasil e inclusive no exterior temos representantes tradicionalistas. Este mês fiquei surpreso e lisonjeado ao receber um convite de trabalho para um grupo de Roraima, o que me fez refletir na responsabilidade que o nosso trabalho, enquanto tradicionalistas, carrega. Após esta reflexão tive a certeza, ainda maior, de como é necessário a fundamentação histórica e coerente dos trabalhos artísticos. Afinal, muitas vezes os grandes responsáveis pela deturpação do tradicionalismo são aqueles próprios que o formam. Portanto acredito que o que ainda falta no nosso movimento é um pouco de coerência em vários momentos.
Acha que o festival de coreografias no enart chama mais atenção do que propriamente o que dá a vitorias , que são as três danças tradicionais?
Acho que para o público sim, em virtude da liberdade que é dada a nós, coreógrafos, para inovação que gera uma expectativa bem grande até mesmo antes do concurso. Em compensação, percebo que para os concorrentes de danças tradicionais o grande sonho ainda se concentra em consagrar-se campeã de danças tradicionais.
Fotos de divulgação enviadas pelo entrevistado e três de Matheus Aguiar
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